terça-feira, 30 de outubro de 2012

ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DA TARDE É PUBLICADA






Por Cássio Ribeiro


A edição impressa do Jornal da Tarde circulou pela última vez em 31 de outubro. A empresa de comunicação Grupo Estado pretende investir mais em seu principal veículo, o jornal O Estado de São Paulo.

Os investimentos, que até 31 de outubro eram canalizados ao Jornal da Tarde, passarão a ser direcionados para a mídia virtual, ou seja, as páginas do Estadão na Internet (digital, áudio, vídeo e mobile). Os classificados que eram publicados no encarte Jornal do Carro continuarão sendo publicados como um caderno especial no jornal Estadão versão impressa.

Podemos dizer que há algum tempo observamos uma sucessão na liderança das mídias, da mesma forma como aconteceu com a mudança da liderança que era do rádio para a TV

O jornal impresso, com suas capas nas bancas às segundas-feiras exibindo a foto do gol de domingo, dá lugar a uma publicação na Internet alguns segundos depois do lance. Nem a TV consegue ser tão rápida e tão abrangente ao mesmo tempo.

A Internet representa um mundo único, e total, pois seu alcance não tem limites na superfície da Terra em termos de agilidade da informação. Sai o Jornal da Tarde de circulação; entra ele para a história da Comunicação Brasileira.


JT >>>>> UM MARCO NA RESISTÊNCIA À CENSURA DA DITADURA MILITAR BRASILEIRA (1964-1985). A primeira briga com o governo veio já no primeiro ano de vida do Jornal, que culminou com uma manchete que escancarava uma ameaça de censura, em 23 de dezembro de 1966: "Ditador quer calar a Imprensa". Dois anos depois o governo quis impedir o jornal de publicar matéria sobre a crise no Congresso Nacional que culminaria no AI-5, o que foi rechaçado por telefone pelo diretor Ruy Mesquita, gerando reação da Polícia Federal, que bloqueou a saída do jornal pela Rua Major Quedinho. O jornal seguia sendo impresso, mas os agentes diziam: "Pode rodar, mas distribuir não vai." Pouco depois eles descobriram que o jornal estava nas bancas, e o próprio general Sílvio Corrêa de Andrade, chefe da DPF, saiu para recolher nas bancas os exemplares, que estavam saindo pela Rua Martins Fontes, oposta à Major Quedinho, por outra esteira. (FONTE Wikipédia).
 

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